quarta-feira, 6 de julho de 2011

Aluna da Unisul apresenta pesquisa no X CONPE

Caminhos trilhados, caminhos a percorrer.
“Quanto mais se conhece sobre as lutas e projetos dos que passaram, mais se pode perceber quanto os próprios combates e planos são a continuação daqueles. Quanto a luta é a mesma e os alvos não mudaram. Assim, o conhecimento do passado histórico nos vincula a outros homens, que sequer nos conheceram, mas que nós podemos conhecer e amar, como companheiros de luta, de crença, de valores. E então nos sentimos depositários de bandeiras que acreditávamos só nossas, mas foram herdadas dos que as desfraldaram antes de nós ... O que o  conhecimento histórico  nos dá é companhia.  É significação afetiva para nossa luta ou projeto. É comunicação pessoal com os valores e idéias dos que nos precederam”.  Pessotti, 1996.

Elisete Branga, acadêmica da 7ª fase
do curso de Psicologia da Unisul,
Campus Pedra Branca.

Foram aproximadamente 1500 participantes de todo território nacional e alguns ilustres nomes internacionais, expondo o equivalente a 900 trabalhos e nossa pesquisa estava entre estes. O Congresso foi composto por ótimas pesquisas e por grandes nomes da Psicologia Educacional e Escolar Brasileira, contando com a presença, inclusive, de professores conhecidos nossos (Deise Nascimento, Simone Vieira, Leandro Oltramari  e Regina Ingrid Bragnolo) e, também acadêmicos tímidos como eu, apresentando-se pela primeira vez num Congresso Nacional.
O caminho para chegar até aqui foi árduo, mas contei com o apoio de muitos amigos. A lista é grande e não deixo nenhum de fora, lembro de cada palavra de apoio, as críticas, os conselhos... E é através do idealizador deste projeto que denomino e agradeço todos aqueles que me auxiliaram, o orientador que acreditou em meu potencial e arriscou-se ao entregar em minhas mãos parte de sua pesquisa. Jamais esquecerei o voto de confiança que o Professor Iúri Novaes Luna depositou em meu trabalho.

Acadêmica Elizete Branga apresenta
dados de sua pesquisa.
Foi através do Núcleo de Pesquisa Trabalho e Subjetividade (NPTS) que este projeto foi viabilizado. Foram 24 meses de estudo, orientações, discussões, emoções e sentimentos que permearam a construção desta pesquisa. Hoje colhemos o fruto, o resultado, que na minha humilde opinião, foi ótimo. Além dos resultados da pesquisa, acredito que o mais importante foi a construção de uma relação de confiança entre todos os envolvidos. Assim, o que fica de mais significativo desta experiência foram as grandes amizades que construí ao longo deste processo, lembrando inclusive dos jovens que contribuíram com sua participação, pois sem eles, este trabalho não seria possível. Passo a passo construímos um trabalho que foi resultado de esforço, dedicação e coragem.
Atualmente participo do Programa de Orientação de Carreira (POC), coordenado pelo professor Vanderlei Brasil e, é neste espaço que pretendo seguir trilhando meu caminho profissional.
Sugiro a todos que desejam uma aventura especial que adentrem no mundo das pesquisas.
O sentimento de satisfação é indescritível.
                                                                                                                     Elizete Branga,
                                                                                                 Maringá 05 de Julho de 2011.

Um comentário:

  1. Olá Elizete,
    Pesquisando por ai, encontrei: "Caminhos trilhados, caminhos a percorrer." Parabéns, muito interessante a proposta. Eis que de repente percebo uma intercecção com idéias colocadas no texto reflexões, titulado por "OPORTUNIDADE, uma questão de" de minha autoria. Então resolvi colocar aqui este depoimento e opinar sobre "caminhos a percorrer". Muito embora não possamos escolher determinadas condições da vida (social)quando nela entramos,podemos sim nos tornar protagonistas (em caminhos a percorrer)de nossa própria história na medida em que ao longo de nossa existência tomamos decisões. Portanto, é possível escrevendo novas histórias, construir condições tais que possam retificar ou ratificar a caminhada em direção aquilo que queremos. Desta forma é preciso reconhecer as oportunidades (ou, se for o caso, buscá-las) que se apresentam e sermos sujeitos da nossa história. É preciso nesta caminhada ter claro de que os caminhos podem não ser tão faceis.E será a capacidade de tolerância diante das adversidades que determinará o sucesso pretendido. Ou seja,o componente "comportamento", é determinante. É o que penso.
    Laura J D Andrade

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